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A fé põe em maior evidência a devida autonomia das questões terrestres

Em recente discurso aos participantes na sessão plenária da Pontifícia Academia das ciências socias o Papa Bento XVI disse que "os olhos da fé permitem-nos vislumbrar que as cidades celestes e as cidades terrenas se compenetram de forma mútua e estão intrinsecamente ordenadas umas para as outras, uma vez que ambas pertencem a Deus Pai, que "está acima de tudo, age por meio de todos e se encontra em todos" (Ef 4, 6). Ao mesmo tempo, a fé põe em maior evidência a devida autonomia das questões terrestres, uma vez que elas são "dotadas de consistência, verdade, bondade, leis próprias e ordem" (Gaudium et spes, 36). "
Mais adiante fala da subsidiariedade, da livre iniciativa individual e do amor como "o melhor de todos os caminhos".
"Quando se põem em sintonia com a aspiração natural do homem a um autogoverno fundamentado na subsidiariedade, as pessoas responsáveis pelo bem público deixam espaço à responsabilidade e à iniciativa dos indivíduos mas, o que é mais importante, reservam espaço ao amor (Rm 13, 8; Deus caritas est, 28), que permanece sempre "o melhor de todos os caminhos" (cf. 1 Cor12, 31). "
Finalizando o seu discurso o papa incentiva, os participantes da sessão, à que "procurais delinear os melhores modos para os homens e as mulheres promoverem o bem comum, e encorajo-vos a observar as dimensões "vertical" e "horizontal" da solidariedade e da subsidiariedade."
Fonte: Vatican.va
(Sessão plenária da Pontifícia Academia das ciências socias )

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