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ABORTO, CULTURA DE MORTE E MISTÉRIO DA INIQUIDADE

"A Igreja deve manifestar-se profeticamente contra a cultura da morte. Que o Continente da Esperança seja também o Continente da Vida".
João Paulo II
23 de Janeiro de 1999
"Diante da humanidade, abrem-se novas perspectivas de desenvolvimento e, ao mesmo tempo, de perigos até agora inéditos. Com frequência, o homem vive como se Deus não existisse, e chega a pôr-se a si mesmo no lugar de Deus. Assim, arroga para si próprio o direito do Criador, de interferir no mistério da vida humana. E, mediante manipulações genéticas, quer decidir a vida do homem e determinar o limite da morte. Rejeitando as leis divinas e os princípios morais, ele atenta abertamente contra a família.
De várias maneiras, procura fazer calar a voz de Deus nos coração dos homens; e quer fazer de Deus o "grande ausente" na cultura e na consciencia dos povos. O "mistério da iniquidade" continua a caracterizar a realidade do mundo. Experimentando este mistério, o homem vive o medo do futuro, do vazio, do sofrimento e do aniquilamento. Talvez seja precisamente por este motivo que, mediante o testemunho de uma Religiosa humilde (Santa Faustina), é como se Jesus Cristo tivesse entrado nos nossos tempos para indicar claramente a fonte de alívio e de esperança, que se encontra na misericórdia de Deus. É necessário fazer ressoar a mensagem do amor misericordioso com um vigor renovado. O mundo precisa deste amor. Chegou a hora de fazer a mensagem de Jesus Cristo atingir todos os homens: de maneira especial aqueles, cuja humanidade e dignidade parecem perder-se no mysterium iniquitatis. Chegou o momento de a mensagem da Misericórdia Divina derramar a esperança nos corações, tornando-se a centelha de uma nova civilização: a civilização do amor.
Cracóvia, Polonia Domingo 18 de agosto de 2002

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