Os Padres sinodais revêem-se na preocupação expressa muitas vezes pelo Santo Padre acerca da educação. Em África, como em todo o mundo, há uma crise da educação. Precisamos de um programa orgânico de educação, onde se articulem intimamente a fé e a razão, de modo que os fiéis possam estar convenientemente preparados para enfrentar todas as circunstâncias da vida, evitando pautar-se por critérios dualistas e relativistas nas suas opções quotidianas. De facto, a educação não pode ser reduzida a um mero percurso formal escolástico, mas deve incutir nos jovens um profundo sentido da vida. Deve reconhecer-se à família o primado na educação e ajudá-la consequentemente nesta sua missão. Os Padres sinodais insistem por isso na afirmação da prioridade e na defesa da liberdade de educação, a qual não pode nem deve ser monopólio do Estado.
Onde as Igrejas tiverem escolas que queiram cooperar com o Estado em ordem a assegurar a educação, é necessário que se respeite o direito de a Igreja dirigir essas escolas. Também seria desejável que o Estado manifestasse a sua colaboração com a Igreja na educação, apoiando as escolas desta.
Proposições da II Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos
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